Sobre o cotidiano e a ordem vigente
Somos obrigados a produzir...
Deixamos de dar um abraço, de tomar um café, de olhar as nuvens e contemplar um pôr-do-sol.
Uma rotina nos é imposta.
O tempo se transforma em dinheiro na produção da mais-valia.
Por hora chagamos a um ponto onde não há felicidade plena nos marcos do capitalismo.
No meio de toda a disputa observamos algumas rosas.
Rosas coloridas: vermelhas, lilás, cor-de-rosa.
Elas mostram seu perfume mais sublime aos seus irmãos e irmãs. Subvertem a ordem posta, avançam na consciência, lançam seus olhares para além das relações naturalizadas pela classe dominante.
Frente ao capitalismo lançam seus espinhos. Quando suas pétalas são magoadas e seus sonhos feridos elas encontram sorrisos e amparo nos companheiros e companheiras presentes nas lutas, vitórias, derrotas e superações.
Essas rosas que não são as mesmas de ontem e nem serão as mesmas de amanha possuem paciência histórica, sabem que a luta é muito mais do que a sua luta, mas que ela se iniciou muito antes do seu desabrochar e seguirá após suas pétalas secarem...
Rosas renovadas, que incluem os novos sujeitos e não fazem coro a nenhum tipo de opressão.
Reconhece que todos e todas estamos na luta, no combate ao capital e na projeção/construção de uma nova sociedade.
Podemos ser poucos ou poucas, mas nossa força é indiscutivelmente não “sub-estimável”, caem dois surgem quatro.
No cultivo da terra sem amo seguimos... Construtores e sonhadores, pois sabemos que caminhando, lado a lado, trilhamos um caminho, o único possível, o único onde conseguiremos respirar aliviados...
O SOCIALISMO!
Sergio Luis
28.04.2010
você e o teu socialismo, rs.
ResponderExcluirBem vindo ao mundo dos blogs.
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