2 de mai. de 2010

Sobre o cotidiano e a ordem vigente

Sobre o cotidiano e a ordem vigente

Somos obrigados a produzir...
Deixamos de dar um abraço, de tomar um café, de olhar as nuvens e contemplar um pôr-do-sol.

Uma rotina nos é imposta.

O tempo se transforma em dinheiro na produção da mais-valia.
Por hora chagamos a um ponto onde não há felicidade plena nos marcos do capitalismo.

No meio de toda a disputa observamos algumas rosas.

Rosas coloridas: vermelhas, lilás, cor-de-rosa.

Elas mostram seu perfume mais sublime aos seus irmãos e irmãs. Subvertem a ordem posta, avançam na consciência, lançam seus olhares para além das relações naturalizadas pela classe dominante.

Frente ao capitalismo lançam seus espinhos. Quando suas pétalas são magoadas e seus sonhos feridos elas encontram sorrisos e amparo nos companheiros e companheiras presentes nas lutas, vitórias, derrotas e superações.

Essas rosas que não são as mesmas de ontem e nem serão as mesmas de amanha possuem paciência histórica, sabem que a luta é muito mais do que a sua luta, mas que ela se iniciou muito antes do seu desabrochar e seguirá após suas pétalas secarem...

Rosas renovadas, que incluem os novos sujeitos e não fazem coro a nenhum tipo de opressão.

Reconhece que todos e todas estamos na luta, no combate ao capital e na projeção/construção de uma nova sociedade.

Podemos ser poucos ou poucas, mas nossa força é indiscutivelmente não “sub-estimável”, caem dois surgem quatro.

No cultivo da terra sem amo seguimos... Construtores e sonhadores, pois sabemos que caminhando, lado a lado, trilhamos um caminho, o único possível, o único onde conseguiremos respirar aliviados...

O SOCIALISMO!


Sergio Luis
28.04.2010

Um comentário:

  1. você e o teu socialismo, rs.
    Bem vindo ao mundo dos blogs.

    Aproveite e conheça o Refugios do Eu http://refugiosdoeu.blogspot.com

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