27 de mai. de 2010

Sobre amores e desamores

Eu não ia postar nada hoje, os dias estão corridos, ou melhor, estou fazendo meus dias correrem demais, mas, sou "livre" para mudar isso? Acredita nisso quem quiser. rsrsrs.
Então, olhando uns arquivos antigos do PC (nem tão antigos assim, na verdade 2009 e 2008), encontrei uma frase e um poema que fiz a algum tempo. O poema em particular foi em momento onde passava por uma desilusão amorosa muito grande, uma das piores que já vivi... Ai vão elas...

Sofrer está ligado a amar
só que se não amamos só sofremos
e se amarmos, amamos e sofremos!

(Sergio Luis, em 3‎ de ‎julho‎ de ‎2009)


Penso eu…

Penso eu que o mundo está uma bagunça. O que deveria ser fica no discurso e o que nunca viria acontecer passa pela minha prostituta de luxo*.

Penso eu que alguns elementos não deveriam coexistir com o meu sentido, que o preconceito deveria ser banido e mesmo que a injustiça florescesse entre nós a eliminaríamos.

Penso eu que meu amor não é impossível é apenas uma paixão que ainda não foi normatizada, tão pouco abençoada pelas mãos daqueles que se dizem e se acham justos.

Penso ainda naquela senhora que quando jovem carregava muita esperança, ansiava que as coisas se acertassem, de modo, que, ela vivesse sem medo, sem ilusões e sem deixar de ser, fazer, agir como o seu interior lhe pedisse.

Penso eu que quando me perguntas se está “tudo bem?”, deveria realmente querer saber a verdadeira face do meu humor, e não apenas ouvir um rápido sim, ou um retribuído tudo bem para continuares a falar dos seus problemas.

Penso eu que quando me disser “não dá mais!”, que não queres mais amanhecer ao meu lado, seja porque realmente não te faço mais feliz e não por motivos externos que desconhecem a noção de justiça, que transgridem a linha tênue do cabível.

Penso eu que deveria estar te beijando até meus lábios cansarem e minha mente não compreende porque, contrariamente, estou escrevendo palavras, sem a sua presença, que formulam, mesmo que de forma pobre, meus sentimentos mais profundos, que nem mesmo eu domino ou decodifico.

Todavia, contudo, entretanto, do que me resolve pensar, escrever, sonhar?

A cada dia que se vai estes atos se tornam menos valorizados e produtivos, e produzir, independendo do método ou dos atingidos é a ordem do dia.

You are the man now! E se você não atende esse quesito, está fadado ao fracasso, ao preconceito, a pobreza e a vagar pelos seus pensamentos inalcançáveis eternamente!

E quando tudo terminar seremos felizes? Acaba? Felicidade, o que é?
São pessoas para contar? Ou ter o que contar?

Não sei muito, porém o pouco que sei me diz que quero e preciso ter você aqui comigo...

23 de novembro de 2008


* Prostituta de Luxo = Televisão, termo utilizado por alguns críticos da TV aberta brasileira, sobretudo a Rede Globo.

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